* Levantei-me para ver: quarto crescente. , está neste momento, no meu angulo de visão, , os seus raios prateados caminham para o mar, lindo, parece um conto de fadas * xi *
Quem diz que as fadas não existem?! Fadas... Pai Natal... Duendes... Essas personagens da nossa infância não deviam desaparecer nunca do nosso imaginário. Eu ainda acredito em... duendes, pequeninos a morar debaixo de uns cogumelos muito vermelhos, lá, onde as florestas ainda são como nos contos de fadas e os madeireiros ainda não entraram. Por isso Dulce, porque não acreditar na tal fada que te vai realizar, não um mas três desejos? Ah! Cuidado com o gatinho...
DULCE COMENTAR-TE É UM PECADO GRAVE. Não encontro palavras para adjectivar a tua escrita, a não ser de fantástica, cheia de beleza, natural, muito sentida dentro de ti. Por isso faço minhas as tuas palavras: Há momentos em que o silêncio não pesa! Podia ser num quarto escuro, o teu corpo ao meu lado, mesmo que fosse em silêncio. Há momentos em que o silêncio é uma pluma. Podia ser à luz difusa de uma mesa brincando entre palavras e olhares. Há momentos ... há momentos em que gostaria de poder pedir um desejo!
Neste preciso momento não tenho tempo. Mas a questão não é essa: mereces já um comentário ao blog inteiro. É que o ando para fazer há imenso tempo. E farei, com calma, sem precipitações. Não sei se já to disse, mas gosto enamoradamente da tua escrita.
Fica para depois, para breve, aqui ou noutro lugar
Prosa descritiva muito boa. A saudade da ausência. Há sempre muitos momentos, muitos desejos, porque não pedi-los? nem que seja em pensamento?:) Beijos
Há momentos em que é preciso saber sentir, há momentos em que é preciso saber ouvir, há momentos em que é preciso saber ver, há momentos mágicos, mesmo de contos de fadas ou de sétima arte. Depois há uma vida enclausurada, de um tempo que não queremos saber, de um mundo em que não sentimos, não ouvimos e não vemos. Um mundo fechado na nossa janela. A janela por onde espreitamos outros momentos, outra maneira de sentir, outra maneira de viver. Uma janela antiga, pútrida, que temos medo de abrir. De a abrir ao nosso mundo, aos nossos desejos, ao imaginário dos nossos contos de fadas.
Adorei o teu conto, de fada. Beijinho e bom fim de semana
Também eu queria estalar os dedos e...zás, há outra vida que não esta. De prisão, angustia e sofrimento. (Apesar de tb ter visto um lindo quxdapxjarto crescente)
Já estava com saudades deste teu cantinho que não é casulo nem prisão mas sim uma enorme sala onde todos nos sentamos a fazer-te companhia no prazer da leitura. Um beijinho grande
Eu já relatei aqui, minhas dificuldades no ano de 1998, para encontrar um advogado que aceitasse provar na Justiça, que o acidente ocorrido com Flávia, tinha sido causado pelo mau funcionamento do ralo da piscina onde ela nadava no momento do acidente. Já contei também que após muito perambular com um calhamaço de documentos em baixo do braço, acabei por encontrar Dr.José Rubens Machado de Campos, advogado que assumiu o caso e que felizmente se mantém connosco até hoje, e que tem demonstrado ao longo desses anos, muita competência e combatividade. Infelizmente, dependemos dos juízes que até hoje têm ignorado todas as provas pos nós apresentadas sobre o ralo super dimensionado para aquela piscina, e sua demasiada força de sucção.
Antes de decidir processar o condomínio Jardim da Juriti, em Moema – São Paulo, onde eu morava com meus filhos, tentei de todas as formas junto ao síndico, receber o seguro de responsabilidade existente no prédio, da seguradora AGF Brasil Seguros. O síndico respondia que não poderia me ajudar nesse sentido, pois reivindicar o seguro seria o mesmo que admitir a culpa do condomínio, coisa que ele não faria, me dizia. Passei então a escrever directamente para a AGF, descrevendo o acidente ocorrido com Flávia na piscina do prédio e solicitando o pagamento do seguro, na época, no valor de R$ 100 mil reais. Não tive sucesso e a AGF foi incluída no rol dos réus a quem processei, junto com o condomínio Jardim da Juriti e a Jacuzzi do Brasil, fabricante e vendedora do ralo.
A seguradora AGF, na sua contestação escreveu:
“......A comunicação do sinistro pelo condomínio segurado, apenas relatou o acidente, não admitindo para si, qualquer responsabilidade quanto à ocorrência do mesmo. Assim , não poderia e não pode a ora contestante liberar o valor da importância segurada sem que esteja comprovada a responsabilidade do condomínio pelo evento. A seguradora não tem qualquer responsabilidade directa com as autoras....”
Nosso advogado trabalhou, e o juiz entendeu, que se um condómino sofre um acidente dentro do condomínio, ele tem sim o direito a receber o seguro ali existente. A AGF adiou o quanto pode o pagamento desse seguro de responsabilidade civil existente no condomínio. Graças ao trabalho de Dr.José Rubens e o discernimento de um Juiz, o valor foi pago, - um ano e onze meses após o acidente, sob ordem judicial e ameaça de cobrança de multa diária, caso o valor não fosse depositado em nome de Flávia na data estipulada. No entanto, mesmo tendo sido pago quase dois anos depois do acidente, a AGF não pagou nem juros nem correcção monetária. O tempo em que fiquei pelejando para receber o seguro da AGF agravou minha aflição e me causou muito constrangimento, pois precisei depender de favores de terceiros para garantir a sobrevivência de Flávia, enquanto possuía legítimo direito de receber a indemnização do seguro. Posted by Odele Souza at 12:38 PM http://www.flaviavivendoemcoma.blogspot.com/
(O caso Cláudia, não está perdido. Mandem Mails a esta gente e não só:
geral@embaixadadobrasil.pt
Mas não digas palavras doces. Carrega um bocadinho no português "marracónico": envergonha-os, que é o que eu faço. Pede a outros blogues que façam o mesmo.)
Que lindo conto que nos "contas", Dulce! Fiquei maravilhada, acredita. E pensar em que há dias... que a protagonista deste conto...podia ser eu própria. Obrigada! Beijinhos
Há um ponto que não compreendi: o título. Porquê "conto de fadas"? "Contos de fadas" é referido algures no texto a jeito de um "como se". O "como se" contrasta berrantemente com o "ter que".
Perpassa o texto uma dolente melancolia. Foi o texto teu, que li até hoje, mais carregado de subjectividade.
"Sair daqui é viver mais um pouco. (...) No entanto (...) Há momentos ...".
Passamos a maior parte do tempo desalinhados, não é?
Continua pendente o prometido. Provavelmente vai para o outro sítio. Bjj.
24 Comments:
... e somos compelidos a desejar, mesmo sabendo que as fadas não existem!
... há momentos, apenas momentos....
*
Levantei-me para ver: quarto crescente.
,
está neste momento,
no meu angulo de visão,
,
os seus raios prateados
caminham para o mar,
lindo,
parece um conto de fadas
*
xi
*
Quem diz que as fadas não existem?!
Fadas... Pai Natal... Duendes...
Essas personagens da nossa infância não deviam desaparecer nunca do nosso imaginário.
Eu ainda acredito em... duendes, pequeninos a morar debaixo de uns cogumelos muito vermelhos, lá, onde as florestas ainda são como nos contos de fadas e os madeireiros ainda não entraram.
Por isso Dulce, porque não acreditar na tal fada que te vai realizar, não um mas três desejos?
Ah! Cuidado com o gatinho...
Bjs.
Escrevi
Há silêncios ensurdecedores! E palavras que não dizem nada.
Adorei o teu conto de fadas. E está tudo dito!
Jinhos e bom fim-de-semana!
Voltei!
Voltei e não podia voltar de melhor maneira.
Fechei os olhos, estalei os dedos e pedi um desejo. Aparaceu-me um texto teu.
Abraço
Jorge
DULCE
COMENTAR-TE É UM PECADO GRAVE.
Não encontro palavras para adjectivar a tua escrita, a não ser de fantástica, cheia de beleza, natural, muito sentida dentro de ti.
Por isso faço minhas as tuas palavras:
Há momentos em que o silêncio não pesa! Podia ser num quarto escuro, o teu corpo ao meu lado, mesmo que fosse em silêncio. Há momentos em que o silêncio é uma pluma. Podia ser à luz difusa de uma mesa brincando entre palavras e olhares. Há momentos ... há momentos em que gostaria de poder pedir um desejo!
PARABÉNS.
Bom fim de semana.
Beijitos.
Não comento, Dulce.
Neste preciso momento não tenho tempo. Mas a questão não é essa: mereces já um comentário ao blog inteiro. É que o ando para fazer há imenso tempo. E farei, com calma, sem precipitações. Não sei se já to disse, mas gosto enamoradamente da tua escrita.
Fica para depois, para breve, aqui ou noutro lugar
Prosa descritiva muito boa.
A saudade da ausência.
Há sempre muitos momentos, muitos desejos, porque não pedi-los? nem que seja em pensamento?:)
Beijos
Há momentos em que é preciso saber sentir,
há momentos em que é preciso saber ouvir,
há momentos em que é preciso saber ver,
há momentos mágicos, mesmo de contos de fadas ou de sétima arte.
Depois há uma vida enclausurada, de um tempo que não queremos saber, de um mundo em que não sentimos, não ouvimos e não vemos. Um mundo fechado na nossa janela. A janela por onde espreitamos outros momentos, outra maneira de sentir, outra maneira de viver. Uma janela antiga, pútrida, que temos medo de abrir.
De a abrir ao nosso mundo, aos nossos desejos, ao imaginário dos nossos contos de fadas.
Adorei o teu conto, de fada.
Beijinho e bom fim de semana
Quantas vezes, não desejaríamos podermos estalar os dedos, para que um sonho se realizasse...
É o teu ninho, não o transformes em cela.
Pede o teu desejo...
Bom fim-de-semana.
Beijitos
Também eu queria estalar os dedos e...zás, há outra vida que não esta. De prisão, angustia e sofrimento.
(Apesar de tb ter visto um lindo quxdapxjarto crescente)
nesses momentos................eu peço.....................
fico no desejar.........
adorei ler.te
jocas maradas de fadas..tantas
mas que bem escreve esta menina...!
beijinho
ps.obg pelas palavras
Já estava com saudades deste teu cantinho que não é casulo nem prisão mas sim uma enorme sala onde todos nos sentamos a fazer-te companhia no prazer da leitura.
Um beijinho grande
Quando desejamos pedir um desejo e não são capazes, logo as fadas começam a trabalhar, à luz da Lua para que tal aconteça ;)
Até sempre
(gralha)... somos capazes!
AFLIÇÃO E CONSTRANGIMENTO
Eu já relatei aqui, minhas dificuldades no ano de 1998, para encontrar um advogado que aceitasse provar na Justiça, que o acidente ocorrido com Flávia, tinha sido causado pelo mau funcionamento do ralo da piscina onde ela nadava no momento do acidente. Já contei também que após muito perambular com um calhamaço de documentos em baixo do braço, acabei por encontrar Dr.José Rubens Machado de Campos, advogado que assumiu o caso e que felizmente se mantém connosco até hoje, e que tem demonstrado ao longo desses anos, muita competência e combatividade. Infelizmente, dependemos dos juízes que até hoje têm ignorado todas as provas pos nós apresentadas sobre o ralo super dimensionado para aquela piscina, e sua demasiada força de sucção.
Antes de decidir processar o condomínio Jardim da Juriti, em Moema – São Paulo, onde eu morava com meus filhos, tentei de todas as formas junto ao síndico, receber o seguro de responsabilidade existente no prédio, da seguradora AGF Brasil Seguros. O síndico respondia que não poderia me ajudar nesse sentido, pois reivindicar o seguro seria o mesmo que admitir a culpa do condomínio, coisa que ele não faria, me dizia. Passei então a escrever directamente para a AGF, descrevendo o acidente ocorrido com Flávia na piscina do prédio e solicitando o pagamento do seguro, na época, no valor de R$ 100 mil reais. Não tive sucesso e a AGF foi incluída no rol dos réus a quem processei, junto com o condomínio Jardim da Juriti e a Jacuzzi do Brasil, fabricante e vendedora do ralo.
A seguradora AGF, na sua contestação escreveu:
“......A comunicação do sinistro pelo condomínio segurado, apenas relatou o acidente, não admitindo para si, qualquer responsabilidade quanto à ocorrência do mesmo. Assim , não poderia e não pode a ora contestante liberar o valor da importância segurada sem que esteja comprovada a responsabilidade do condomínio pelo evento. A seguradora não tem qualquer responsabilidade directa com as autoras....”
Nosso advogado trabalhou, e o juiz entendeu, que se um condómino sofre um acidente dentro do condomínio, ele tem sim o direito a receber o seguro ali existente. A AGF adiou o quanto pode o pagamento desse seguro de responsabilidade civil existente no condomínio. Graças ao trabalho de Dr.José Rubens e o discernimento de um Juiz, o valor foi pago, - um ano e onze meses após o acidente, sob ordem judicial e ameaça de cobrança de multa diária, caso o valor não fosse depositado em nome de Flávia na data estipulada. No entanto, mesmo tendo sido pago quase dois anos depois do acidente, a AGF não pagou nem juros nem correcção monetária. O tempo em que fiquei pelejando para receber o seguro da AGF agravou minha aflição e me causou muito constrangimento, pois precisei depender de favores de terceiros para garantir a sobrevivência de Flávia, enquanto possuía legítimo direito de receber a indemnização do seguro.
Posted by Odele Souza at 12:38 PM
http://www.flaviavivendoemcoma.blogspot.com/
(O caso Cláudia, não está perdido. Mandem Mails a esta gente e não só:
geral@embaixadadobrasil.pt
Mas não digas palavras doces. Carrega um bocadinho no português "marracónico": envergonha-os, que é o que eu faço.
Pede a outros blogues que façam o mesmo.)
Gostei, simplesmente.
Belas e sábias palavras! Foi fantástico o comentário que deixaste lá no meu "estaminé".
Obrigado!
Um beijo
Jorge
http://vagabundices.wordpress.com/
Que lindo conto que nos "contas", Dulce!
Fiquei maravilhada, acredita.
E pensar em que há dias... que a protagonista deste conto...podia ser eu própria.
Obrigada!
Beijinhos
De alguma forma, nós somos feitos do tecido dos nossos sonhos, das nossas fantasias...
Abraço.
p.s. - foi muito agradável voltar a ler-te, lá nos meus lados!
Podes sempre pedir um desejo...
porque não dois?
abraço
Há um ponto que não compreendi: o título. Porquê "conto de fadas"?
"Contos de fadas" é referido algures no texto a jeito de um "como se". O "como se" contrasta berrantemente com o "ter que".
Perpassa o texto uma dolente melancolia. Foi o texto teu, que li até hoje, mais carregado de subjectividade.
"Sair daqui é viver mais um pouco. (...) No entanto (...) Há momentos ...".
Passamos a maior parte do tempo desalinhados, não é?
Continua pendente o prometido. Provavelmente vai para o outro sítio. Bjj.
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