Fui ao sótão buscar a máquina de slides, dei-lhe uma boa afinação e só depois disso consegui ver os teus slides escritos. Porque esta coisa dos slides já é do antigamente! E sabes o que descobri? Cada vez escreves melhor, mesmo com falta de inspiração, como dizes. Agora imaginem se ela estivesse inspirada! Beijos doces como as paisagens.
Em que espaço moram as palavras? Talvez se construam numa nuvem, se pintem numa flor e se camuflem perto da erva... Talvez se escondam debaixo de um rio, se inquietem pelas margens, se escusem ao vento... Talvez se misturem nos nossos olhos, deslizem pela memória, adormeçam ao luar... Talvez existam apenas em nós, de cada vez que os nossos sonhos encontram de novo a luz do dia, os silêncios e as tempestades... Talvez nasçam só de mansinho, num parto sem dor... Talvez caiam na neve, rebolem nas dunas, nergulhem nas lágrimas, ecoam nas gargalhadas...
Agradeço muito teres me inscrito no jantar. Gostava mesmo de estar presente porque, além do convívio com novos colegas, queria apresentar-vos o meu livro " O Peso do Silêncio". Mas não vou poder ir. Um problema de família. Dá os meus cumprimentos e as minhas desculpas a todo o grupo. Divirtam-se! Um abraço a todos. João Norte intro.vertido
Lindo texto! Adorei! As antiquíssimas árvores lembram-me a secular oliveira.. encontro muitas lembranças neste texto. Quase que o cheiro também está aqui.....! Um abraço e Até breve!
14 Comments:
"As águas cantavam baixinho uma trágica história de amor e se fechássemos os olhos podíamos ainda ouvir fugindo, os passos breves dos amantes"
Nunca tinha pensado em tal imagem...
Lindo, Dulce
Beijo
...e ofereceu-te um momento lindo!
Bjs
Bonita prosa... não escureceu com a fuga do sol...
Lindo.
Como sempre...
Bjs.
Fui ao sótão buscar a máquina de slides, dei-lhe uma boa afinação e só depois disso consegui ver os teus slides escritos. Porque esta coisa dos slides já é do antigamente!
E sabes o que descobri?
Cada vez escreves melhor, mesmo com falta de inspiração, como dizes.
Agora imaginem se ela estivesse inspirada!
Beijos doces como as paisagens.
Bátegas de cor poética, talvez com laivos de nostalgia de qualquer tarde por findar...
Abraços!
Em que espaço moram as palavras? Talvez se construam numa nuvem, se pintem numa flor e se camuflem perto da erva...
Talvez se escondam debaixo de um rio, se inquietem pelas margens, se escusem ao vento...
Talvez se misturem nos nossos olhos, deslizem pela memória, adormeçam ao luar...
Talvez existam apenas em nós, de cada vez que os nossos sonhos encontram de novo a luz do dia, os silêncios e as tempestades...
Talvez nasçam só de mansinho, num parto sem dor...
Talvez caiam na neve, rebolem nas dunas, nergulhem nas lágrimas, ecoam nas gargalhadas...
Talvez... porque tudo é razão de ser palavra.
Se fazes favor levas um dos teus textos para dizeres no juntar. Vergonha? Só para quando as coisas não prestam.
Um beijo. Augusto
/
"de luar"
de sonhos
verdes
afluxados
esverdeados
engolidos
confundidos
irreais
/
ji)
/
São as palavras que nus unem.
caleidoscópio
noite
horizonte
antes de ti
Beijo
Dulce
lindo este momentos que nos ofereces
um doce fim de tarde, seguida do cair da noite onde o silêncio brilhou
escreves realmente muito bem
um abraço carinhoso
beijos para ti
lena
Olá minha amiga Dulce.
Agradeço muito teres me inscrito no jantar. Gostava mesmo de estar presente porque, além do convívio com novos colegas, queria apresentar-vos o meu livro " O Peso do Silêncio".
Mas não vou poder ir. Um problema de família.
Dá os meus cumprimentos e as minhas desculpas a todo o grupo.
Divirtam-se!
Um abraço a todos.
João Norte
intro.vertido
Que boa leitura nos prsenteias...
Estava tão embrenhada...que queria mais...:(
Não podes dar continuação??
Aguardo que sim!
Beijinhos da
Maria
Lindo texto! Adorei! As antiquíssimas árvores lembram-me a secular oliveira.. encontro muitas lembranças neste texto. Quase que o cheiro também está aqui.....!
Um abraço e
Até breve!
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