segunda-feira, abril 30, 2007

Às vezes ...

Texto retirado

19 Comments:

Blogger Maria said...

Às vezes à noite...
...dói tanto a noite, às vezes...
... o vazio...
... o nada...

Beijinhos, Dulce

2:21 da manhã  
Blogger hfm said...

A noite principia no fim do dia e acaba na alvorada; há sempre esperança.

3:49 da tarde  
Blogger Teresa David said...

Não consigo identificar-me com a nostalgia na noite, pois vivi sempre tanto de dia como de noite e foi nesta que encontrei a maior parte das histórias que me povoam. Mesmo só em casa, com o gato por única companhia, nunca sinto o peso da solidão. Mas admito que nem sempre foi assim. Passei alguns anos que pensava nunca ser capaz de viver só. Hoje sinto exactamente o contrário. Estar só é finalmente poder estar mais tempo comigo própria e todos os prazeres solitários que tenho.
No entanto,a prosa é perfeita e bela.
Bjs
TD

5:31 da tarde  
Blogger Paula Raposo said...

Depois da noite vem sempre o dia. Às vezes é bom, outras nem tanto...beijos.

5:42 da tarde  
Blogger Cusco said...

Concordo! Mas por vezes também é boa conselheira..!
Um bom-feriado!

Até breve
SE DEUS QUISER

5:55 da tarde  
Blogger A.S. said...

Ás vezes anoitece quando o dia começa Dulce...


Um beijo!

10:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Dulce
Para mim o silêncio também é ensurdecedor. Não é um vazio de estar só, no meu quarto, olhar os meus quadros amontoados, olhar a foto da minha filhota a quem mais do que ninguém, amo. É estar só, e acompanhada.
Ser viúva de vivo. Parecem mil anos, desgastados pelo tempo, como teias de aranha, que tecem, tecem, e nunca partem. É a minha lei dos opostos.
Quero estar só definitivamente, sem saudade, sem angústia, quero um silêncio verdadeiro, quero sentir que estou viva, e que a mim só pertenço.
Não quero derramar lágrimas de paixões já vividas, quero me olhar ao espelho, e gritar bem ALTO, hein mulher, tens muito para dar, seja ele, ela, animal ou uma flor, uma causa um direito, ou uma palavra mesmo breve que seja.
Em todo um caso um sorriso, na partilha da humanidade.
Beijos Leo

10:39 da tarde  
Blogger Boop said...

Mas também as vezes a noite consegue ser doce, ser mãe... depende do que temos cá dentro!

11:15 da tarde  
Blogger mfc said...

Os gatos fixam o olhar... Ficcionemos que a noite que pode ser um dia pleno. E o que é certo é que o pode mesmo!

1:20 da manhã  
Blogger augustoM said...

Se fosses oriental, diria que o vazio é o princípio do conhecimento, mas como, és ocidental, o vazio é o lugar da solidão, que em silêncios grita o passado.
Um beijo. Augusto

1:16 da tarde  
Blogger Pepe Luigi said...

Compreendo ìntimamente o sentido deste tão aprofundado sentimento.
Por mais que nos queiram alegoriar de que a seguir a uma noite vem uma alvorada, o facto é que o vazio persiste, mesmo ainda que os dias, os meses, os anos passem.
De uma coisa nos regozija é a razão desse vazio dizer respeito a algo que jamais nos deixará de preencher.

Bom Feriado
Bjs.

1:29 da tarde  
Blogger paulotpires said...

Às vezes à noite... às vezes quando amanhece... às vezes... Todavia, o que importa é não deixar que a vida não se torne numa longa noite de nostalgia e amarguras...

2:47 da tarde  
Blogger wind said...

Às vezes não devia haver noite..para ser logo dia e porque à noite é quando recordamos mais, nunca percebi porquê:)
Forte e bela prosa:)
beijos

4:27 da tarde  
Blogger Pedro Branco said...

Não me roubes a noite... Preciso desse silêncio, dessa angústia onde todas as procuras fazem mais sentido. Como se a noite fizesse sentido...
Não me roubes a noite... É no escuro que todas as minhas lágrimas reluzem. E eu preciso das minhas lágrimas, essas que formam o rio de me manter vivo. Como se só vivesse de noite...
Não me roubes a noite... Deixa que tudo se transforme e eu seja rei e dono do meu destino. Do destino dessa noite...
Até cair para o lado. Porque só de noite se cai para o lado, dirias tu...
Não me roubes nada. Digo eu. Fica.

8:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Da Leo
http://porummundomelhorkuantobaste.blogspot.com/

4:16 da tarde  
Blogger poetaeusou . . . said...

/
Duas pequenas mãos cheias de nada
/
bj
/

10:29 da tarde  
Blogger Isabel said...

Duas mãos que qurem tudo nunca são duas mãos cheias de nada.
Duas mãos que escrevem como tu escreves nunca são secas, nem pobres, nem estéreis.

São as tuas mãos...belas é como as vejo.
Belas e cheias de vontade... de saudade...

Dulce, a saudade, as recordações, o silêncio e a noite são dolorosas para ti, mas se não houvesse noite não tinham existido as noites que agora recordas com saudade, e porque continua a haver noite mais noites voltaram a existir em que desejarás que a noite não acabe nunca... vais ver!

O que vê a tua gata não sei ... não sei o que vê a minha... os gatos veem tudo.

Poderá ela olhar para ti sorrindo numa destas noites que está para vir?

Um grande, grande beijinho.

Isabel

6:44 da tarde  
Blogger lena said...

Dulce doce Dulce

não quero as noites com voz

quero noites, noites de silêncio, noites mudas, noites que não ferem...

abraço-te

lena

6:12 da tarde  
Blogger Besnico di Roma said...

...ás vezes não devia haver noite. Ás vezes não devia haver entardecer, nem manhãs de primavera.
Nem tardes de Outono.
Porque todos os momentos especiais da natureza, sensações e seus aromas, apenas nos transportam ausência…
Fica bem “miúda”. Beijitos.

5:54 da tarde  

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