Reflex(ã)o
Olho-me
distorcida e vaga,
naquele caco de vidro
que por mim passa.
Inerte, eu.
Ele vivo,
(curioso),
seguindo-me,
puxando cada uma das minhas
pontas
e inventando-me de novo.
Eu,
encerrada naquele caco de espelho.
Mantida contra vontade
entre farpas e barreiras.
As saídas cortadas
e a vida à espera.
Camisa de forças
que inventei
e que estupidamente visto.
Apenas o sonho escapou.
Disfarçado de
outra que não eu,
todas as noites me chama
para a Vida.
distorcida e vaga,
naquele caco de vidro
que por mim passa.
Inerte, eu.
Ele vivo,
(curioso),
seguindo-me,
puxando cada uma das minhas
pontas
e inventando-me de novo.
Eu,
encerrada naquele caco de espelho.
Mantida contra vontade
entre farpas e barreiras.
As saídas cortadas
e a vida à espera.
Camisa de forças
que inventei
e que estupidamente visto.
Apenas o sonho escapou.
Disfarçado de
outra que não eu,
todas as noites me chama
para a Vida.
8 Comments:
Fabulosamente lindo!
Despe a camisa de forças tal Houdini e faz do sonho realidade!
Cape Diem!:)
Força:)
Beijos
*Carpe Diem:)
Demasiado triste...triste. Beijos, Amiga.
O que nos vale são mesmo os sonhos que se escapam e nos chamam para a Vida!
Bj
Queria ter dito que este poema é uma maravilha de lindo e de verdade!
jocas maradas de dias melhores
adorei a reflexão...e a musica acompanhando ficou perfeita.
estou esperando sua visita.
beijinhos
desire
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