Tempo
Nunca é tarde
uma pessoa que é gente, homem mulher
Amar, sonhar, olhar, zangar
uma outra vez
largar começar
Contar a quem passar que o
ontem não interessa recordar
Estranha fruta encontrada no chão de uma casa onde gente
grande pequena espera, sabe-se lá,
Talvez vida, outro, não se viu falar,
tempo, porquê?
Olhos na televisão pés na mesa,
sombras nas sombras, nada e tudo. Mudar ...
tudo tudo tudo
Esperar o tempo
mostrar
gente
renascer e viver
Amar, sonhar, olhar, zangar
uma, outra vez
largar ... começar
José E. Abreu in "Tantas mãos a mesma Primavera", Oficina do Livro, 2005, p. 6
uma pessoa que é gente, homem mulher
Amar, sonhar, olhar, zangar
uma outra vez
largar começar
Contar a quem passar que o
ontem não interessa recordar
Estranha fruta encontrada no chão de uma casa onde gente
grande pequena espera, sabe-se lá,
Talvez vida, outro, não se viu falar,
tempo, porquê?
Olhos na televisão pés na mesa,
sombras nas sombras, nada e tudo. Mudar ...
tudo tudo tudo
Esperar o tempo
mostrar
gente
renascer e viver
Amar, sonhar, olhar, zangar
uma, outra vez
largar ... começar
José E. Abreu in "Tantas mãos a mesma Primavera", Oficina do Livro, 2005, p. 6
7 Comments:
Nunca é tarde para (re)começar. Mas quando ?
Chorar por isso ou por outras coisas?
Um tempo muito rápido.
Foi a sensação que tive ao ler o poema. Com muito ritmo, rápido demais para mim.
beijos
'Nunca é tarde'. Mas olha que por vezes já é tarde de mais. E tu sabes que é assim.
Fica bem.
Um beijinho para ti.
Manuel
O tempo... ainda.
O ontem também se recorda, até para começar. Ou recomeçar.
O Tempo vivido, alegre ou com dor.
Afinal, tantas as mãos e a mesma Primavera para a Vida.
Nunca é tarde.
Breve a nossa passagem, olhando ao tempo infinito. No entanto, e no nosso dia a dia, sentimos a possibilidade de lhe dar algum valor.
Há uma ou outra nuvem de fumo, o ruído exterior que desperta. O momento de silêncio, em que o corpo mostra sinais instintivos.
E surge uma reflexão. Olhar para dentro, assumir com coragem a intimidade conflituosa, sabendo que só assim se afirma o carácter, a vontade e o caminho. Por vezes caminhos opostos, por vezes objectivos diferentes. Da mesma forma como, por vezes todos eles convergem, e se unem colorindo o tempo de Viver.
Não querer que as coisas sejam um mar de rosas, apenas para olhar máscaras de riso, escondendo infortúnios e disfarçando a alegria.
Saber onde estamos, como somos e onde os outros nos encontram com o sorriso verdadeiro. E mais felizes.
E para isso, há sempre um Tempo.
Um beijo, amiga
Suscribo el comentario primero, anónimo: nunca es tarde par recomenzar....¿pero cuándo?
Me ha gustado mucho visualizar tu dulce rostro.
Un abrazo amiga.
Estamos sempre a tempo de recomeçar, refazer, viver...tudo. Sempre a tempo. Muitos beijos, Dulce.
fez me bem ler.......muito bem...
jocas maradas de vida
Enviar um comentário
<< Home