Ali ...
Ali no cume o ar era leve e fresco como uma gota de orvalho.
Ali no cume não existia passado ou futuro.
Ali no cume o olhar encontrava o infinito.
Ali no cume não existíamos. Pairávamos acima da vida e para além dela.
Ali no cume o verde dissipava-se na distância ao encontro do azul, e já não era o verde e também já não era o azul.
Ali no cume era a bruma pintada de luz. Era o verde salpicado de Verão. Era o azul num céu de aguarela.
Ali no cume era o silêncio - o silêncio rasgado pelo canto da cigarra mil vezes ampliado por um vale sem fim.
Ali no cume ficou algo de mim, eternamente preso naquele tempo suspenso, calado nas pedras, gravado no infinito que agora já sabe o meu nome.
Ali no cume não existia passado ou futuro.
Ali no cume o olhar encontrava o infinito.
Ali no cume não existíamos. Pairávamos acima da vida e para além dela.
Ali no cume o verde dissipava-se na distância ao encontro do azul, e já não era o verde e também já não era o azul.
Ali no cume era a bruma pintada de luz. Era o verde salpicado de Verão. Era o azul num céu de aguarela.
Ali no cume era o silêncio - o silêncio rasgado pelo canto da cigarra mil vezes ampliado por um vale sem fim.
Ali no cume ficou algo de mim, eternamente preso naquele tempo suspenso, calado nas pedras, gravado no infinito que agora já sabe o meu nome.
4 Comments:
Ali no verde inspirou-te ao ponto de escreveres algo sublime!
beijos
...é para esse "ali" que vou.
está na altura do sossego.
querida Dulce.deixo-te um grande abraço.muito forte.
até já...
Tão bonito, Dulce. Sim, quando se chega a esse cume, o nome fica gravado no infinito. Gostei imenso. Muitos beijos.
Ali…
Onde o tempo parou, sem passado ou futuro, a ver o infinito, acima da vida e para além…
Bonito sonho, ou realidade?
Gostei, gosto da maneira como escreves e como retratas as coisas, por vezes simples mas belas, pintadas de palavras tão bonitas, como só tu sabes.
Beijinho duce
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