Sonho
Percorro esta estrada esburacada. De cada lado, campos verdes sem fim, aqui e ali salpicados de amarelo e branco. É uma estrada sem fim esta por onde caminho. De mãos dadas com um sonho.
Olho o Sol de frente. Ilumina-me. Aquece-me. Há um perfume no ar que me atordoa. Uma música que acompanha os meus passos. Respiro fundo para melhor sentir este ar fresco. Para me impregnar da Primavera que se adivinha já. Esvoaçam as roupas e os cabelos. Páro e abro o corpo a este Sol em que renasço. Não há palavras para descrever esta felicidade que me invade. Sinto-me viva. Sinto-me feliz.
Inspiro várias vezes com profundidade como se quisesse abarcar todo este ar, como ele me fosse vital. Mas ... algo tolda o astro-rei. Algo se interpõe entre nós. Abro os olhos e vejo algumas nuvens negras. Percorre-me um arrepio. Sinto frio de repente.
Volto-me e corro. Há pássaros brancos que voam sobre mim gritando como se me chamassem. Há desespero nesse grito. Como um soluço imenso que me invade.
Tropeço. Corro e tropeço de novo. O sonho deixado lá para trás. A música perdida na paisagem. Apenas este lamento inexorável que me persegue ... Até ao fim da estrada ... Para além de mim.
Olho o Sol de frente. Ilumina-me. Aquece-me. Há um perfume no ar que me atordoa. Uma música que acompanha os meus passos. Respiro fundo para melhor sentir este ar fresco. Para me impregnar da Primavera que se adivinha já. Esvoaçam as roupas e os cabelos. Páro e abro o corpo a este Sol em que renasço. Não há palavras para descrever esta felicidade que me invade. Sinto-me viva. Sinto-me feliz.
Inspiro várias vezes com profundidade como se quisesse abarcar todo este ar, como ele me fosse vital. Mas ... algo tolda o astro-rei. Algo se interpõe entre nós. Abro os olhos e vejo algumas nuvens negras. Percorre-me um arrepio. Sinto frio de repente.
Volto-me e corro. Há pássaros brancos que voam sobre mim gritando como se me chamassem. Há desespero nesse grito. Como um soluço imenso que me invade.
Tropeço. Corro e tropeço de novo. O sonho deixado lá para trás. A música perdida na paisagem. Apenas este lamento inexorável que me persegue ... Até ao fim da estrada ... Para além de mim.
9 Comments:
Ainda bem, que encontraste a felicidade... Estava escrito.
Há percursos que vale a pena percorrer, mesmo que seja longo o caminho.
O pior de tudo é o regresso com a alma a sangrar por dentro, esse vazio que agora sentes e a distância que só em pensamento consegues ultrapassar.
Lá trás ficou o grito, aquele rio sempre eterno e as lágrimas de Pedro e Inês.
Bj
Tens de te libertar desse peso e voltar a sonhar:) Prosa muito bonita;) beijos
belo...gostei de ler.te
o sonho está tatuado em ti
jocas maradas para além de mim
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
...
" ...Sempre que o homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança."
Agarra esta constante da vida!
Como sempre um belo texto.
Bjs.
Para além de mim...Beijos, Dulce. E não, não existem cartas de amor ridículas.
Lindo texto o teu, amiga! Fiquei sem palavras!
Beijos e muitos sorrisos para ti!
lindissimo o teu texto Dulce
a Primavera não tarda aí e certamente que te vai fazer de novo feliz, continua o teu sonho, minha amiga
beijinhos muitos
lena
Enviar um comentário
<< Home