Dá-me o silêncio
Dá-me o silêncio da minha com a tua boca
Silencia-me num beijo silêncio
Cala-me.
Para não me ouvir.
Cobre-me com o teu corpo
Faz comigo amor silêncio
Apaga do meu corpo
As palavras que retêm
E no momento do orgasmo
Num grito
Ou num sussurro
O teu nome será
A única palavra que direi
Encandescente, Colecção Polvo-Poesia, Lisboa, 2005, p.8
Silencia-me num beijo silêncio
Cala-me.
Para não me ouvir.
Cobre-me com o teu corpo
Faz comigo amor silêncio
Apaga do meu corpo
As palavras que retêm
E no momento do orgasmo
Num grito
Ou num sussurro
O teu nome será
A única palavra que direi
Encandescente, Colecção Polvo-Poesia, Lisboa, 2005, p.8
10 Comments:
belo!
neste silêncio escutei o grito do amor numa única palavra
excelente poema e também adoro o livro
como sabes partilhar o que nos toca, Dulce
beijinhos muitos para ti
lena
Belissímo poema! Gostei muito!
beijos meus
Repito-me:Belíssimo. beijos
cala-me para não me ouvir....
amei ler
jocas maradas
O teu nome...belíssimo poema! Beijos, Dulce.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
A paixão ardentemente silenciada com um beijo.
Corpos que se amam abafados em palavras retidas.
E em êxtase a única palavra dita é o nome do amor entregue.
Dulce
"Um desconhecido é o meu amigo,
alguém que não conheço.
Um desconhecido distante, distante.
Por ele o meu coração está cheio de nostalgia.
Porque ele não está perto de mim.
Porque talvez ele não exista de facto ?
Quem és tu que enches o meu coração
da tua ausência ?
Que enches toda a terra com a tua ausência ?"
(escrito por Pär Lagerkvist-Prémio Nobel da Literatura em 1951)
Um beijo para ti, amiga
A paixão ardentemente silenciada com um beijo.
Corpos que se amam abafados em palavras retidas.
E em êxtase a única palavra dita é o nome do amor entregue.
Dulce
"Um desconhecido é o meu amigo,
alguém que não conheço.
Um desconhecido distante, distante.
Por ele o meu coração está cheio de nostalgia.
Porque ele não está perto de mim.
Porque talvez ele não exista de facto ?
Quem és tu que enches o meu coração
da tua ausência ?
Que enches toda a terra com a tua ausência ?"
(escrito por Pär Lagerkvist-Prémio Nobel da Literatura em 1951)
Um beijo para ti, amiga
Como é bonito este silêncio,...
escutando a música apropriada!
Como sempre uma optima escolha.
Bjs.
Poema muito lindo.
Um bom fim de semana, Dulce.
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