Dulcineia
Quem tu és não importa, nem conheces
O sonho em que nasceu a tua face:
Cristal vazio e mudo.
Do sangue de Quixote te alimentas,
Da alma que nele morre é que recebes
A força de seres tudo.
SARAMAGO, José, "Os poemas possíveis", Caminho, Lisboa, 1999, p.103
O sonho em que nasceu a tua face:
Cristal vazio e mudo.
Do sangue de Quixote te alimentas,
Da alma que nele morre é que recebes
A força de seres tudo.
SARAMAGO, José, "Os poemas possíveis", Caminho, Lisboa, 1999, p.103
5 Comments:
Quantas vezes fomos Quixotes inventando a nossa sonhada Dulcineia.
Um beijo. Augusto
A força de ser tudo, sem dúvida. Tudo. Beijinhos, Dulce.
Dulce
Inventando a força de ser...
"confiai nos sonhos, porque neles se oculta a porta da eternidade"
Um beijo
Luis
ola dulce, vim te ver, como não estavas cá, deixo um beijinho e digo então até amanhã la no sitio que a gente sabe, vai ser mais uma vez espetacular...
"a força de seres tudo"
que mais se pode dizer
belo!
beijinhos doce amiga
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