quinta-feira, janeiro 26, 2006

Dulcineia

Quem tu és não importa, nem conheces
O sonho em que nasceu a tua face:
Cristal vazio e mudo.
Do sangue de Quixote te alimentas,
Da alma que nele morre é que recebes
A força de seres tudo.

SARAMAGO, José, "Os poemas possíveis", Caminho, Lisboa, 1999, p.103

5 Comments:

Blogger augustoM said...

Quantas vezes fomos Quixotes inventando a nossa sonhada Dulcineia.
Um beijo. Augusto

1:42 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

A força de ser tudo, sem dúvida. Tudo. Beijinhos, Dulce.

2:29 da tarde  
Blogger luis manuel said...

Dulce
Inventando a força de ser...

"confiai nos sonhos, porque neles se oculta a porta da eternidade"

Um beijo
Luis

1:03 da manhã  
Blogger saisminerais said...

ola dulce, vim te ver, como não estavas cá, deixo um beijinho e digo então até amanhã la no sitio que a gente sabe, vai ser mais uma vez espetacular...

3:44 da manhã  
Blogger lena said...

"a força de seres tudo"

que mais se pode dizer

belo!

beijinhos doce amiga

12:40 da tarde  

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