quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Abruptamente

Abruptamente caíu. A noite!
Da janela que se abre à minha frente ainda há pouco distinguia o recorte dos prédios que me rodeiam, mas ...
Abruptamente caíu. A noite!
Olhei agora e duplamente me devolve a imagem nas vidraças das janelas.
No breu pairam apenas alguns pequenos rectângulos iluminados.
Faróis na densa escuridão que se criou.
Sinais de vida.
Gritos na noite que caíu. Abrupta!

Como abruptamente se calou a voz.

4 Comments:

Blogger Pedro Branco said...

Aqui ficam estas palavras de numa noite abrupta:

"A noite brilha-me na memória o cansaço.
Aquece-me nos silêncios o caminho.
Inquietação em cada abraço.
Solidão de ser sozinho.
A noite brilha-me apenas.
Nada me traz..."

Beijo

12:00 da manhã  
Blogger Maria said...

A falta de energia eléctrica acontece, às vezes.

A Voz, se nós quisermos, Nunca se vai calar!

Um beijo

5:59 da manhã  
Blogger Aldina Duarte said...

Confesso que, para mim, uma voz calada abruptamente é muito chocante!


Até sempre!

1:17 da tarde  
Blogger poetaeusou . . . said...

ELE-o farol da densa escuridão...
»»»»»»
Água mole Água bendita
Fresca serra
Lava a língua Lava a lama
Lava a guerra
Já o tempo Se acostuma
À cova funda
Já tem cama E sepultura
Toda a terra
ELE) zeca ...
folgo muito, duce !!! dulce.

3:19 da tarde  

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