sábado, novembro 04, 2006

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Devagar no jardim a noite poisa
E o bailado dos seus passos
Liberta a minha alma dos seus laços,
Como se de novo fosse criada cada coisa.

Sophia de Mello Breyner Andresen, "Dia do Mar", Caminho, Lisboa, 2005, p.72

6 Comments:

Blogger wind said...

Sempre tão belo o que escolhes de Sophia de Mello B.A.:))))
beijos

10:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Boa escolha, como sempre.
Mais uma vez, abusivo, ocupo um pouco do Espaço.
Acompanha-me á 10 anos, Li, chamei o meu, Eis:
AUSÊNCIA
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sofia/96
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A Sul do Equador. Do teu Miguel.
Sabes não Gosto dele, é muito Pinto
da Costa, para o meu gosto.Unica razão!. Com os valores que transmitiste, não passa de uma calúnia, o que atingiu o Miguel. Continua a Poemar, por aí, Algures.
Poetaeusou (detodosospoetas)

12:50 da manhã  
Blogger Maria Carvalho said...

Muito belo sim! Beijos.

8:42 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

De Miguel de Sousa Tavares:
SUL e EQUADOR (2 Livros).
Como é Óbvio.
poetaeusou(senilmente)

10:34 da manhã  
Blogger esse said...

A Noite, a grande Musa inspiradora dos que com palavras constroem outro mundo...


(Eu também fechava os olhos, para vê-las :) )

P.S. Quando leio agora as suas palavras, aos meus filhos, é como se ela estivesse ali, à noite, a adormecê-los e a ausência torna-se menos "funda".

Beijo

12:26 da tarde  
Blogger Aldina Duarte said...

Que liberdade segura e pura, que nos enaltece na simplicidade das coisas importantes porque são verdade.

Até sempre!

12:34 da tarde  

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