terça-feira, outubro 03, 2006

...

À medida que me esforçava por
não representar um erro de
gramática
teu lençol de sílabas ajustava-se ao
verbo amar e às
conformações da noite e
da madrugada.
Incendiava-se um espelho no
teu corpo e
em mim uma gaivota iniciava
uma viagem de
falésias, de
ilhas compensadoras de ninhos e de
chuvas.

LEAL, Leonilde, "Basalto da casa", Escritor, p.43

3 Comments:

Blogger wind said...

Belíssimo, cheio de metáforas lindas:)
beijos

4:00 da manhã  
Blogger 100smog lda. said...

como sempre é um prazer vir ao teu site!!! A veia poetica corre te nas veias :) assim como outros no nosso site que vao deixando algum poemas soltos pelos comentarios....é o caso de um poeta anonimo que nos vai deixando algumas palavras... é engraçado!!Criamos uma secção para os "blogs aqui bem perto"!!! Claro que colocamos lá o teu que acreditamos ser um site pessoal feito com muito amor e carisma!!! Parabens visitamos regularmente e achamos ser uma perola entre estes blogs q destacamos!!!!

2:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esse poema podia ter sido escrito por mim. Mas não tenho esse dom. Apenas o de o poder sentir na pele. Um arrepio de verdade.
Obrigada por o divulgar.

9:37 da tarde  

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