segunda-feira, agosto 21, 2006

Duplicidades

Saio para a rua, de esperança vestida.

(No jardim, as rosas lembram-me de ti ...)

Antecipo o desenrolar dos meus passos

( ... e dos dias perfeitos ...)

o que vou fazer ...

( ... não hoje ...)

quem vou encontrar ...

(os dias em que te posso tocar e sentir ...)

quem não posso ver, beliscar ...

(estar !)

Caminho segura!

(Olhar arisco por sobre a vida ...)

Sinto o sol que me reconstrói ...

(e que nem o calor consola ...)

Penso em ti!

(Apenas penso em ti ...)

Tão longe ... mas sempre dentro de mim!

(tão longe ... e no entanto, tão perto ...)

Querendo-te!

(na memória presente ...)

Recrio-te!

(para poder mergulhar nos teus olhos de mar!)

Afundo-me na maré do teu olhar!

11 Comments:

Blogger Maria Carvalho said...

Lindíssimas palavras! Duplicidade maravilhosa! Beijinhos.

2:29 da tarde  
Blogger wind said...

Ambos os "diálogos" são belíssimas declarações de amor e acabam de uma maneira sublime!:)
Sensibilidade à flor da pele é o que aqui se sente sempre e é tão bom;)
beijos

2:58 da tarde  
Blogger José said...

Que em todas as tuas auroras saias de esperança vestida e consigas ver o mar nos "teus" olhos.
Continuo a adorar a tua escrita e a perder-me por aqui, Amiga.
Beijinho

6:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Muito bonito.

João Norte
intro.vertido.weblog.com.pt

10:12 da tarde  
Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

Me uno a los comentarios de los que me precedieron. Besos.

11:13 da tarde  
Blogger JPD said...

No Leal Conselheiro este teu desejo imenso seria classificado como: sublime estado de benquerença!
Bjs

11:18 da tarde  
Blogger Era uma vez um Girassol said...

Desejo a transbordar...
Muito bonito!
Bjs

12:20 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

(...)Os vultos tornam-se cada vez mais evidentes, e a inexplicável vontade de amar(..)

Como um louco perdido na escuridão sinto as palavras, sinto os receios, busco o meu ser, escondo-me por trás do meu eu e acredite, por todos os momentos não esqueço aquele em que acredito.

Um dia é apenas um dia, uma vida não é apenas uma vida.

Persigo a perfeição, nos actos, aqueles que encontrei e defendo-me, porque estou a assumir aquilo que quero e não apenas aquilo que consigo.

1:33 da manhã  
Blogger Marta Santos said...

A primeira vez que te venho visitar e em 6 palavras e uma vírgula digo: está fantástico como consegues? Prometo voltar!
(ups esqueci-me do ponto de exclamação e interrogação)
beijinhos Marta

1:55 da manhã  
Blogger João C. Santos said...

Gostei muito desta forma de escrita...está muito bem parabéns...

12:48 da tarde  
Blogger augustoM said...

Recordar também é viver, e até pode ser inebriante.
Um beijo. Augusto

1:58 da tarde  

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