...
"Sempre que penso em ti avanças em desordem no ar, e a minha memória aflita tem pressa de te alcançar, o sangue tem pressa em correr, e antes de alcançar tremo, sinto pavor em chegar. O meu coração é a criança a correr para ti e tu desapareces no interior da minha respiração, de uma dança elevada à solidão que faz arder o vento atrás de si. Sempre que penso em ti rogo pela ressurreição do tempo, pela subversão dos dias."
PAIXÃO, Pedro, "Nos teus braços morreríamos", Livros Cotovia, Lisboa, 2000, p.112
PAIXÃO, Pedro, "Nos teus braços morreríamos", Livros Cotovia, Lisboa, 2000, p.112
5 Comments:
Talvez até parar o tempo, rodar os ponteiros para trás e modificar tudo.
O texto de Pedro Paixão é lindisimo. A escolha ditou-te o coração.
Beijinho
A maneira como PP escreve tão bem o que e como se sente, é brilhante!
beijos
Olá amiga, não sei se é o teu sentir que espressas neste texto, se é dirte-ei que coração que bate a esta cadência é forrado a folhade ouro...
Doce beijo
adorei
Sempre que penso em ti rogo pela ressurreição do tempo, pela subversão dos dias
jocas maradas
Como tem razão o Pedro Paixão...Beijos.
Enviar um comentário
<< Home