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"É preciso que saibas que, entre a liberdade e a segurança, a grande maioria não escolhe a liberdade. A liberdade precisa da coragem de lutar com o medo, sem certeza de o vencer. E o medo existe sempre, ontem, hoje e amanhã, e a coragem é tão rara como o espírito que ama a liberdade."
PAIXÃO, Pedro, "Muito, meu amor", Cotovia, Lisboa, 2003, p. 79
PAIXÃO, Pedro, "Muito, meu amor", Cotovia, Lisboa, 2003, p. 79
8 Comments:
Infelizmente tenho de concordar. Adoro esta música:) beijos
Belissimo, amiga! E tao verdadeiro!!!
Hoje, ao fim, retorno. Estive de mudança de casa, milhoes de coisas para arrumar, e para completar, mais de um mês sem internet e depois, uns quantos dias com a conexao sem funcionar bem... mas felizmente cá estou outra vez, para ler-te, saber de ti, e dar notícias de mim também.
Beijos, flores e muitos sorrisos para ti!
Por acaso, conheci uma pessoa que partiu para FIRST DAY OF MY LIFE e teve a coragem de lutar com o medo, sem certeza de o vencer. Eu sempre tive os meus medos, sempre andei agarrado à segurança. Sempre bonito estes extractos de Pedro Paixão, a dar que pensar. Parabéns também pelo videoclip, sempre as surpresas da Dulce.
Beijinho.
Quandoi li este livro do PP -- acabo de confirmá-lo -- também deixei miras para releituras.
Está perfeito!
Bela escolha.
Bjs.
(Há quem defenda que nunca se deve voltar onde já se foi feliz. Eu encho os meus livros de anotações e miras -- a hierarquia estilo Michelin: * Se passar páre; **Vale a pena a deslocação; ***Nãodeixe de visitar -- Um bom esuqema de miras resxolve regressos extraordinários a coisas lidas. Caso estivem omitidas, quem nos garantiria que a memória visula fo ágil ao ponto de nos levar ao sítio?!)
Bjs
Esse desafio de descobrir a coragem, é o mais estimulante.
Afinal que segurança pode existir, se o medo de perder a liberdade subsistir teimosamente ?
Um beijo, amiga
Fiz uma escolha e estive seguro durante muitos anos hoje estou um pouco livre e o medo acompanha-me
medo do amanhã. Mas lutar será sempre a arma contra medos...
Assim luto e a cada dia que acordo descubro que nem tudo mete assim tanto medo, existem coisas boas que quase o fazem esquecer até que vewm a noite.
Beijinhos
Eu faço parte da minoria. Felizmente. Beijos.
Frase acertadíssima.
Mas, muitas vezes, não é nada fácil ser livre.
Há aspectos em que optei pela liberdade, mas há outros que foi pela segurança. E é raríssimo (1 em cada mil?) que alguém diga ou pense que optou sempre pela liberdade. Trata-se de avaliar o risco e as consequências de uma má opção, pois nem sempre o caminho da liberdade é o mais indicado. Alguns paga-na bem cara, pois ficam sozinhos. Para além disso é frequente que a nossa liberdade colida com a dos outros. E há que tê-la em conta.
Portanto, podemos ser livres mas, se formos sensatos, só o poderemos ser até certo ponto.
Beijos querida amiga.
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