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"O período da nossa vida a que se costuma dar o nome genérico de meia-idade é, para todos nós, um período mais ou menos crítico, durante o qual somos convidados ou obrigados a prepararmo-nos para descobrir o nosso verdadeiro nome. Aquele que existe - talvez soterrado - atrás de todos os outros que temos.
Por volta dos 40, 50 anos - um pouco antes ou um pouco depois, dependendo do trabalho que já tivermos feito -, temos de decidir o que queremos fazer da segunda metade da nossa vida.
A opção mais fácil é virar as costas a nós mesmos e deixar que sejam os acontecimentos exteriores a orientar-nos. (...) A outra opção - e essa exige todo um empenhamento - que, nessse período a meio da vida, nos é proposta é a de ousarmos participar conscientemente no nascimento de nós próprios. O que implica uma reavaliação profunda de estruturas em que estamos integrados, atitudes e comportamentos a que nos habituámos e que, apenas por isso, nos dão uma ilusão de segurança e conforto.
COSTA FÉLIX, Maria José, "Outra Porta", excerto de artigo em XIS, suplemento do Público de 29/04/2006
Por volta dos 40, 50 anos - um pouco antes ou um pouco depois, dependendo do trabalho que já tivermos feito -, temos de decidir o que queremos fazer da segunda metade da nossa vida.
A opção mais fácil é virar as costas a nós mesmos e deixar que sejam os acontecimentos exteriores a orientar-nos. (...) A outra opção - e essa exige todo um empenhamento - que, nessse período a meio da vida, nos é proposta é a de ousarmos participar conscientemente no nascimento de nós próprios. O que implica uma reavaliação profunda de estruturas em que estamos integrados, atitudes e comportamentos a que nos habituámos e que, apenas por isso, nos dão uma ilusão de segurança e conforto.
COSTA FÉLIX, Maria José, "Outra Porta", excerto de artigo em XIS, suplemento do Público de 29/04/2006
5 Comments:
Concordo com a 2ª opção:) beijos
... bem há coisas que acontecem e não se explicam como, que se esperam venham a acontecer outra vez. Pois delas não se tem medo, não trazem terramotos...
... a outra porta, aberta quase em simultâneo...
... e conscientemente abordar o renascimento de nós próprios, de quem fomos, de quem somos e para onde queremos ir...
Um beijo, amiga
em todos os momentos da vida temos de participar no crescimento de nós próprios!!! nascer aos 50 anos... fazer tábua rasa do que fomos???
Cara amiga acredita que nunca fiz esta reflexão. Por uma simples razão, tento
evitar sentir o peso da idade embora obviamente tenha modificado alguns comportamentos à medida que os anos por mim vão passando e já são algumas dezenas.E creia que isto acontece muito naturalmente sem qualquer tipo de esforço. Um bom fim-de-semana para si
Ou estou bloqueada hoje, ou não sei! Não concordo. Beijinhos.
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