Vento
As palavras
cintilam
na floresta do sono
e o seu rumor
de corças perseguidas
ágil e esquivo
como o vento
fala de amor
e solidão:
quem vos ferir
não fere em vão,
palavras,
OLIVEIRA, Carlos de, "Quinze Poetas Portugueses do século XX", Assírio & Alvim, 2004, p.192
(Foto em www.trekearth.com)
8 Comments:
Foto espectacular, muito adequada a este excerto do escritor da Gandâra.
Beijinho
O amor fere muitas vezes, demais. beijos
Um encanto, como sempre.
Beijos
Serapião
Belo! Beijos.
Sentir esse rumor, ágil e esquivo.
No sono. No sonho adormecido.
Falando de amor e solidão.
Ferindo por palavras, deixa marca profunda.
Ao som do vento... que passa.
Um beijo, amiga
A foto é linda. Quanto ao poema, gostei bastante. Trata-se dum poeta que não conhecia. Lá terei que ir folheá-lo à FNAC e, muito possivelmente, comprá-lo.
Apreciei os comentários inteligentes e, por isso, fico por aqui, pois tudo já foi dito.
Olá Dulce!
Fizeste uma excelente escolha (ilustrada a preceito).
Conheço mal a obra do Carlos Oliveira e tenho um cuidado especial em consultar o site da Assírio por a achar tão cretiriosa no plano de edições.
Finalmente, dou muito valor à poesia, apesar de ler muito mais prosa.
Belo post.
Bls
Lindo catavento.
Belo poema.
Bji
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