Aqui e além em Lisboa - quando vamos
Com pressa ou distraídos pelas ruas
Ao virar da esquina de súbito avistamos
Irisado o Tejo:
Então se tornam
Leve o nosso corpo e a alma alada.
Sophia de Mello Breyner Andresen, "Musa", Caminho, Lisboa, 2004, p.39
(Foto minha)
8 Comments:
Bonito o meu Tejo, tanto nas palavras como na imagem... e a imagem que ele nos deixa e que realmente nos eleva.
Bjs.
Bonita foto e bela escolha de prosa de Sophia de Mello Breyner com a sua água sempre, seja rio ou mar:) beijos
Dulce, eu sou do Tejo das fragatas, das faluas e dos golfinhos. Dos barcos de pesca, das varinas, dos pescadores, dos descarregadores do melão de Almeirim e do sal de Alcochete.
Sou do Tejo dos barcos com mil partidas e mil chegadas, do cheiro a marsia e águas limpas.
Eu sou de um Tejo que era um mundo dentro do nosso.
Um abraço. Augusto
Porque el río nos conduce siempre por el buen camino..................
Não me canso de repetir: a Academia Sueca exagera não reconhecendo os poetas como merecedores do Prémio Nobel da Literatura. A Sophia merecia antes de Sramago. Qual era o problema de serem dois portugueses, em anos seguidos!
Bjs
O rio, o mar, a água. Beijos.
o estuário do tejo é uma das maravilhas de portugal, e só se dá valor no regresso quando o avistamos de avião,
jinhos
Dulce, ler Sophia dá-me um grande prazer e está sempre presente em mim
digo sempre Sophia sabe a[mar] e este é um dos belos poemas dela, que bem sabes escolher minha amiga
para ti porque me diz sempre muito:
Cortaram os trigos. Agora
a minha solidão vê-se melhor.
Sophia de Mello Breyner Andresen
in O Nome das Coisas
um beijo para ti com muito caribho
lena
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