Novo ano
Lua plena. Céu de negro pintado. As estrelas, pingos de prata que refulgiam. Bravo o mar.
Como nos sentimos pequenos frente ao oceano!
As ondas que se formavam lá ao fundo, cresciam em altura e força para depois se enrolarem numa enorme concha de espuma que vinha rebentar nas negras rochas que orlavam a costa.
Ao fundo apenas o breu. Ressoava no silêncio a água imensa que buscava o olhar e os meus olhos afundavam-se no céu. Ricocheteavam no luar que com amor me devolvia a sua luz.
Mais tarde o mar ficou manso - as ondas desfaziam-se meigas na praia. O luar agora mais alto, iluminava mais longe, mostrava ilhas onde antes se instalara a escuridão, trazia ao mar a vida. Fazia-se presente em centelhas de luz.
Nas ondas que mais tarde se voltaram a elevar, eram labaredas de prata que rodopiavam na concha das águas. Labaredas vivas constantemente renovadas.
Para além do mar, um mar de sensações. Um oceano de sonhos realizados. A certeza do caminho.
Brindei a um novo ciclo. Repeti as palavras que o vento me trouxe. Com amor.
Iniciei o ano com a confiança de TER. Com a certeza de SER. Nas mãos a vontade de DAR.
Como nos sentimos pequenos frente ao oceano!
As ondas que se formavam lá ao fundo, cresciam em altura e força para depois se enrolarem numa enorme concha de espuma que vinha rebentar nas negras rochas que orlavam a costa.
Ao fundo apenas o breu. Ressoava no silêncio a água imensa que buscava o olhar e os meus olhos afundavam-se no céu. Ricocheteavam no luar que com amor me devolvia a sua luz.
Mais tarde o mar ficou manso - as ondas desfaziam-se meigas na praia. O luar agora mais alto, iluminava mais longe, mostrava ilhas onde antes se instalara a escuridão, trazia ao mar a vida. Fazia-se presente em centelhas de luz.
Nas ondas que mais tarde se voltaram a elevar, eram labaredas de prata que rodopiavam na concha das águas. Labaredas vivas constantemente renovadas.
Para além do mar, um mar de sensações. Um oceano de sonhos realizados. A certeza do caminho.
Brindei a um novo ciclo. Repeti as palavras que o vento me trouxe. Com amor.
Iniciei o ano com a confiança de TER. Com a certeza de SER. Nas mãos a vontade de DAR.
10 Comments:
Belíssima prosa poética:)
Tu ÉS, ESTÁS e DÁS:)
beijos
adorei ler
feliz ano
jocas maradas de ser
Um grande beijinho, Dulce e que o ano de 2007 seja muito feliz para ti
A confiança do Ter.
É a sensibilidade do teu prosar.
Ler é Vêr. E quem te Lê, Vê.
Eu tenho a vantagem de Vêr da minha
Janela, o que escreveste no Post.
A Certeza do Ser. Em ti é óbvio.
O Dar. Só pessoas como tu. o Sabem.
poetaeusou(esóamimmechamo)
Que bom!! Eu também estava lá...senti isso hoje. Mas...não é o meu momento. Beijos.
maravilhoso
seguindo as suas palavras, também eu me quero dar, com a maior certeza de que agora me tenho
feliz 2007
Que neste novo ano tenhamos a certeza de Ser, a confiança de Ter e a vontade de Dar.
Um abraço
Querida Dulce,agradeço os votos de Bom Ano.Vamos fazer de 2007 um periodo mais solidário...Um enorme xi-coração e até breve.
Que el viento te envuelva en su suave brisa.
Un beso amiga.
Ser. Ter. Dar. Três elementos indispensáveis no percurso de vida. Iniciar o ano com esta confiança, esta certeza e esta vontade é, de facto, muito bom.
Um mar de sensações.
Beijinhos
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