Diz-me tu
Diz-me tu como te quero.
Tu.
Que me calaste as palavras
Num beijo tão longo
Que foste a minha boca
Que foste respirar
Que foste a minha voz.
Diz-me tu como te desejo.
Tu.
Que me ardeste no corpo
Num abraço tão apertado
Que me tornaste e me deste
Um desejo maior
O desejo de nós.
Diz-me tu como te amo.
Tu.
Que me tomaste as palavras
Que me tornaste desejo
E a quem em silêncio chamo
E a quem ardendo amo.
Diz-me tu, meu amor.
Diz-me tu de nós.
Encandescente, Colecção Polvo, 2005, p.57/58
Tu.
Que me calaste as palavras
Num beijo tão longo
Que foste a minha boca
Que foste respirar
Que foste a minha voz.
Diz-me tu como te desejo.
Tu.
Que me ardeste no corpo
Num abraço tão apertado
Que me tornaste e me deste
Um desejo maior
O desejo de nós.
Diz-me tu como te amo.
Tu.
Que me tomaste as palavras
Que me tornaste desejo
E a quem em silêncio chamo
E a quem ardendo amo.
Diz-me tu, meu amor.
Diz-me tu de nós.
Encandescente, Colecção Polvo, 2005, p.57/58
3 Comments:
Bonito este poema da Ana, sobre o amor inserto que baila na cabeça de quem ama. Muitas vezes não sabemos dizer de nós o que nos enlaça, apenas gostamos e amamos por vezes em ténues momentos.
Boa escolha Dulce, bjs
"Dime tú"
Díme.....¿qué has hecho de todo aquello...?
Bonitos y elocuentes versos.
Poema cheio de sensibilidade, este da Encandescente. Muito bonito.
Bjs.
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