quinta-feira, dezembro 08, 2005

Amar

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui ... além ...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente ...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente! ...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder ... para me encontrar ...

Florbela Espanca

Passam hoje 75 anos sobre a morte da poetisa.
De toda a poesia que dela conheço, este continua a ser para mim, o seu mais belo poema.

8 Comments:

Blogger Elsa said...

Bela recordação...
E bela poesia...
beijos de bom fim-de-semana prolongado!

2:36 da tarde  
Blogger wind said...

O amor na sua mais sublime versão:livre:) beijos

6:32 da tarde  
Blogger AQUENATÓN said...

Concordo contigo, Dulce!

Julgo tbm que é o mais belo poema de amor que conheço.
Insuperavel, este poema biográfico de Florbela Espanca, que ela dedicou a todos quantos amam e sentem, o seu Ser em extâse, através do Amor !
Obrigado por no-lo recordar!

Bji

7:09 da tarde  
Blogger JPD said...

Também estás a comemorara efeméride da Florbela. Óptimo!
A tua escolha foi excelente.
bjs

7:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sim, um bonito poema da Florbela Espanca. Beijinhos.

12:23 da manhã  
Blogger ☆Fanny☆ said...

Florbela Espanca, uma poetisa que vive na alma de quem ama a beleza das palavras e dos sentimentos.

Carinho,

*Fanny*

12:45 da manhã  
Blogger DT said...

Cara Dulce

Realmente é lindíssimo o soneto! Ainda não o conhecia, obrigado por mo dares a conhecer :)

Bjs

7:32 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Sem dúvida! Este poema é maravilhoso. Eterno. Beijos, bom fim de semana para ti.

8:24 da tarde  

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