A.H. de Oliveira Marques
É sempre um momento triste, aquele em que acompanhamos alguém à última
morada. Ninguém chegado desta vez, mas alguém que é património da cultura do nosso país.
A.H. de Oliveira Marques. Sim, o historiador. Não foi meu professor. Não o conheci pessoalmente. Assisti a uma ou duas intervenções públicas dele nos últimos anos. Era alguém que não poderíamos deixar de admirar. Qualquer biografia vos falará dele muito melhor que eu. Há trinta e cinco anos atrás comprei a minha primeira História de Portugal. Dois grossos volumes encadernados a negro. O autor? A.H. de Oliveira Marques. Trinta anos depois tornaram-se outra vez necessários e valiosos quando a eles recorri na Faculdade.
Hoje fiz a homenagem possível. O sol brilhava e no céu recortavam-se os ciprestes e as esculturas tumulares. Caminhávamos lentamente e no silêncio derradeiro disseram-se as últimas palavras. As palavras ao Historiador e ao Homem. Uma homenagem simples.
Depois, o regresso. Passos lentos. Pequenos grupos. O vento sussurrando nas folhas do arvoredo. Ele ficou lá. O corpo. A obra é de todos nós.
morada. Ninguém chegado desta vez, mas alguém que é património da cultura do nosso país.
A.H. de Oliveira Marques. Sim, o historiador. Não foi meu professor. Não o conheci pessoalmente. Assisti a uma ou duas intervenções públicas dele nos últimos anos. Era alguém que não poderíamos deixar de admirar. Qualquer biografia vos falará dele muito melhor que eu. Há trinta e cinco anos atrás comprei a minha primeira História de Portugal. Dois grossos volumes encadernados a negro. O autor? A.H. de Oliveira Marques. Trinta anos depois tornaram-se outra vez necessários e valiosos quando a eles recorri na Faculdade.
Hoje fiz a homenagem possível. O sol brilhava e no céu recortavam-se os ciprestes e as esculturas tumulares. Caminhávamos lentamente e no silêncio derradeiro disseram-se as últimas palavras. As palavras ao Historiador e ao Homem. Uma homenagem simples.
Depois, o regresso. Passos lentos. Pequenos grupos. O vento sussurrando nas folhas do arvoredo. Ele ficou lá. O corpo. A obra é de todos nós.
11 Comments:
Acompanhar alguém à última morada entristece. Mas a obra dos Grandes fica connosco, sem dúvida. Um beijo para ti.
RIP!
Beijos
Uma homenagem simples a um Homem Grande!
Um beijo pra ti
Cidadão do Mundo.
O "Comuna" de 1962, acolhido,
na América, Alemanha, Argentina, Brasil.
Em 1971/72, voltou a Portugal,
acreditou na primavera.
Tambem eu...
Uma achega, Dulse.
Bjs, desde a batalha de S.Mamede.
Digo.
Primavera Marcalista.
Dulce... lolol
xinos
Também achei mais janelas na História ao lê-lo. Lembrá-lo é preciso...
Abraços
olá menina amanha será impossivel para mim estar presente no jantar.
infelizmente.
bjs
A história de todos nós faz-se com a vida e da morte de cada um de nós!
Até sempre!
Sentida homenagem a um GRANDE MESTRE
Um grande homem. Um grande Historiador. Um amigo!
Obrigada Dulce. Até sempre amigo! A História ligar-nos-á para sempre. Beijos
Faria hoje 81 anos de idade. Gostei de ler o seu texto. Uma estrela sorri no firmamento.
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