quarta-feira, dezembro 13, 2006

Medo

O eco das últimas palavras ainda pairava no ar e já o silêncio pesava.
Imenso como a abóbada celeste em noites sem lua.
Profundo como o buraco negro em que mergulhei.
Um silêncio que gritava a dúvida ...
Um silêncio que calava a tristeza ...
... e o peso do teu silêncio fez nascer o Medo.
De tudo perder.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Silencio.
Alimenta.
O Medo.
Problema ?
Emergente ?
Não Detecto.
poetaeusou(confuso)

12:23 da manhã  
Blogger wind said...

Forte, das "entranhas", mas perde o medo:)
beijos

12:36 da manhã  
Blogger Maria said...

Medo?

******

De algo ganhar...

1:56 da manhã  
Blogger perplexo said...

O teu último comentário num post meu alegrou-me duplamente. Comprovei que continuavas a visitar-me, apesar do silêncio que fizeste ultimamente. Comprovei que estás atenta aos mais recentes lançamentos editoriais... ;)
Bj

2:01 da manhã  
Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

Tu visita ha supuesto para mí un regalo navideño. Gracias Dulce.

Interpretemos el miedo como aquellos miedos infantiles: tan temerosos y necesarios.

Un beso amiga.

8:45 da manhã  
Blogger Maria Carvalho said...

O silêncio chega a pesar, muitas vezes. Nem sempre é de 'oiro'!!! Beijos.

9:12 da manhã  
Blogger Besnico di Roma said...

Vim apenas quebrar o silêncio com os acordes do vento nos brandais e o tilintar das adriças batendo no mastro deste meu barco, varado na areia.
Escuta… parecem os sinos do trenó do Pai Natal… olha a espuma branca das ondas na praia… parece que está a nevar…
Nunca se perde tudo completamente, eu ganhei este lindo sonho por te ter vindo visitar.

4:50 da tarde  
Blogger Aldina Duarte said...

Não podemos perder o que não nos pertence, realmente. Caso contrário, nunca perdemos, ainda que distantes para sempre do bem amado o grande amor é pertença eterna do coração de quem fica.

Até sempre

6:18 da tarde  
Blogger Naeno said...

O meu medo começa,
é na estrada que já passei,
como o mesmo sentimento de não te encontrar.
Eu sei outros rumos existem.
Em cada um brilha uma luz,
e a que treme mais está na minha mão.

Nas matas desertas não te encontrei,
Em mares profundos eu naugraquei.
Sem ver o teu olhar senti,
Não poder andar, aí me perdi.

Um beijo

Naeno

10:59 da manhã  

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