segunda-feira, janeiro 02, 2006

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"Ela nada esperava. Ela era em si, o próprio fim"

LISPECTOR, Clarice, "Perto do Coração Selvagem", Relógio d'Água, Lisboa, 2000, p.76

(Foto minha)

8 Comments:

Blogger AQUENATÓN said...

Parabéns Dulce, pela foto e pelo fim...
Bji

3:57 da tarde  
Blogger escrevi said...

Depressiva esta frase. Vá lá que é compensada com a beleza da foto cuja data penso estar errada.
O mar é belo, o pôr do sol é belo e a beleza é intemporal.
Por isso o que é belo não tem fim. E tu és bela.

bjs.

4:21 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

O começo e o fim...Beijinhos, obrigada pelas tuas palavras no meu 'começo'...

4:34 da tarde  
Blogger wind said...

Linda foto e belíssima frase. Beijos e um bom ano*

4:54 da tarde  
Blogger augustoM said...

Perdida a esperança ela nada...
Um abraço e um bom começo de ano. Augusto

5:14 da tarde  
Blogger José said...

Ano novo, música nova.
Eternamente Zeca
Um abraço de amigo e bom ano.

Foto espectacular.

7:17 da tarde  
Blogger JPD said...

Acreditas que nunca li nada dela? -- Coro de vergonha.
Como a sugestão é tão aliciante, acolho-a
Bjs

1:33 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Modo de amar – X

A praia da memória
a sulcos feita
a partir da cintura:

a boca
os ombros

na tua mansa língua que caminha
a abrir-me devagar
a pouco e pouco

Globo onde a sede
se eterniza
Piscina onde o tempo se desmancha
a anca repousada
que inclinas
as pernas retezadas que levantas

E logo
são os dentes que limitam

mas logo
estão os labios que adormentam
no quente retomar de uma saliva
que me penetra em vácuo
até ao ventre

o vínculo do vento
a vastidão do tempo

o vício dos dedos
no cabelo

E o rigor dos corpos
que já esquece
na mais lenta maneira de vencê-los

9:51 da manhã  

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