3.
Desisto
de existir?
Persisto
em resistir?
Visto que
existo
já agora
insisto
Que fazer
de tanto
nada?
Tantos pássaros
mortos
na algibeira!
Teresa Rita Lopes, "Cicatriz", Colecção Forma, Lisboa, 1996, p.29
de existir?
Persisto
em resistir?
Visto que
existo
já agora
insisto
Que fazer
de tanto
nada?
Tantos pássaros
mortos
na algibeira!
Teresa Rita Lopes, "Cicatriz", Colecção Forma, Lisboa, 1996, p.29
9 Comments:
Foi com alegria que li este poema de Teresa Rita Lopes.
Participei nas Jornadas " AU PRINTEMPS DES POETES " da Universidade Jean Monet, em St. Étienne, onde ambos participámos em momentos diferentes, com palestras sobre poesia.
Obrigado Dulce
Bem bonito (Nos antípodas acomodatícios do "penso, logo desisto!"
Bjs
lindo, gostei muito
e sou assim "Visto que existo já agora insisto"
jocas maradas
"...Visto que
existo
já agora
insisto..."
É o que me faz resistir...
Adorei este poema.
Grata pela partilha
Um abraço de boa noite ;)
Tantos pássaros fora da mão
Insisto, logo existo
Desistir é que não
É por isso que resisto
Um abraço Dulce
O nada às vezes transforma-se em tudo...beijos
Olá :)
Vem brindar connosco, vens? ;)
Beijinhos
Olá Dulce
Por vezes a essencia de vida é dominada pelo "desisto" contraposta pelo "existo"!!
Bj Vagabundo
Céus, adorei a música e a letra da mesma.
O ambiente perfeito para o poema belissimo com que nos brindaste.
Um beijinho Dulce
Enviar um comentário
<< Home