segunda-feira, novembro 21, 2005

3.

Desisto
de existir?
Persisto
em resistir?

Visto que
existo
já agora
insisto

Que fazer
de tanto
nada?

Tantos pássaros
mortos
na algibeira!

Teresa Rita Lopes, "Cicatriz", Colecção Forma, Lisboa, 1996, p.29

9 Comments:

Blogger AQUENATÓN said...

Foi com alegria que li este poema de Teresa Rita Lopes.
Participei nas Jornadas " AU PRINTEMPS DES POETES " da Universidade Jean Monet, em St. Étienne, onde ambos participámos em momentos diferentes, com palestras sobre poesia.
Obrigado Dulce

7:18 da tarde  
Blogger JPD said...

Bem bonito (Nos antípodas acomodatícios do "penso, logo desisto!"
Bjs

10:09 da tarde  
Blogger Su said...

lindo, gostei muito
e sou assim "Visto que existo já agora insisto"
jocas maradas

10:57 da tarde  
Blogger Menina Marota said...

"...Visto que
existo
já agora
insisto..."

É o que me faz resistir...

Adorei este poema.

Grata pela partilha

Um abraço de boa noite ;)

10:59 da tarde  
Blogger luis manuel said...

Tantos pássaros fora da mão
Insisto, logo existo
Desistir é que não
É por isso que resisto

Um abraço Dulce

11:48 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

O nada às vezes transforma-se em tudo...beijos

12:40 da manhã  
Blogger Que Bem Cheira A Maresia said...

Olá :)

Vem brindar connosco, vens? ;)

Beijinhos

3:12 da manhã  
Blogger Vagabundo said...

Olá Dulce
Por vezes a essencia de vida é dominada pelo "desisto" contraposta pelo "existo"!!

Bj Vagabundo

1:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Céus, adorei a música e a letra da mesma.
O ambiente perfeito para o poema belissimo com que nos brindaste.
Um beijinho Dulce

4:45 da tarde  

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