segunda-feira, outubro 03, 2005

Lavoisier

Na poesia,
natureza variável
das palavras,
nada se perde
ou cria,
tudo se transforma:
cada poema,
no seu perfil
incerto
e caligráfico,
já sonha
outra forma.

OLIVEIRA, Carlos de, "Sobre o Lado Esquerdo", Dom Quixote, Lisboa, p.55

4 Comments:

Blogger vero said...

"Na poesia... tudo se transforma..." é verdade, os sentimentos tornam-se mais intensos, mais explícitos talvez... tudo tem outra intensidade, as palavras saem como que projectadas, ansiosas de se mostrarem, a alma, o coração... encontra um refúgio onde se possa libertar...
Beijinhos***

3:36 da tarde  
Blogger "Sonhos Sonhados" e "Os Filmes da Minha Vida!" said...

kerida Dulce

desculpa,
mas só hoje pude ler
as tuas lindas palavras.

o poema
está muito harmonioso!
parece uma aguarela,
sobre um "alguém" especial.

parabéns e obrigada
por nos ofereceres a todos
este dístico
tão claro e intimista.

linda menina!
também já responderam ao jogo
a
Reverse
a
Wind
e
a Carmem.

fizeram-se poemas lindos.

vou procurar apresentar o meu
esta semana...
mas ando sempre a correr
e
a dormir pouco.

Dulce
vais ao encontro em Coimbra?
dp diz-me algo, sff.

beijux létinha.

4:18 da tarde  
Blogger murmurio do silencio said...

uma boa escolha. as palavras sao passaros libertos.



virei mais vezes


:)

4:40 da tarde  
Blogger José said...

Obrigado, Dulce, por relembrares, aqui, o nosso (meu) escritor da gândara.

6:46 da tarde  

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