sexta-feira, setembro 30, 2005

Quase nada

Passo e amo e ardo
Água? Brisa? Luz?
Não sei. E tenho pressa:
levo comigo uma criança
que nunca viu o mar.

ANDRADE, Eugénio de, Ostinato Rigore, Ed. Abete, 1975, p.110

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Infelizmente só hoje me deparei com o teu blog - não que precisasse de anúncio prévio. Lio-o de fio a pavio e vou continuar atento! A selecção dos textos é excelente. Quanto aos textos próprios, continua a aceitar os desafios que te são propostos, porque são muito bem concretizados! Muitos parabéns!

1:53 da tarde  
Blogger vero said...

Passo e amo e ardo... a ânsia da descoberta, a ânsia do viver... Muito se poderia dizer destas poucas palavras... Gosto muito do seu cantinho Dulce. Vou voltar sempre
Beijinhos***

2:05 da tarde  
Blogger saisminerais said...

OI
brigada pela visita no meu blog, e dizer
que escreves muito bem, tenho pena de ter tão pouco tempo para esplanar como devia ser, tudo o que escreveste, no entanto melhors dias virão!
ah e era para dizer que o conto do Agão cresceu um bom bocado, quando tiveres tempo e disposição... e precisares de algo para dormir ;-)
jinhos

2:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ainda há naus, e ainda há mar !
Ainda há as emoções, e até o aroma do café da manhã.
Ainda há o baú !
E, ainda há tanto para ler, ler...
Ainda há os Estatutos do Homem.
Ainda há a borrasca do mar.
Ainda há " O day one"

E continua " A trova do vento que passa".

Também eu rebusco o que de bom se pode encontrar, na expectativa de me "colocar" nestas páginas.
Para si, um abraço de simpatia pelas palavras escolhidas - para além de si !

12:02 da manhã  

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