Manhã de Outono
A primeira manhã de Outono acordou radiosa, com aquela névoa que alastra do horizonte e que torna tão mágica e fresca a paisagem.
Ao atravessar a ponte, e quando aos meus olhos se abriu o esplendor do rio e da cidade, não pude esconder um sorriso. Aquela felicidade interior que faz com que o nosso coração bata mais depressa e o ar que inspiramos não caiba no peito. O rio estava de um azul claro metálico - resplandecente - e de longe vinha aquela névoa que se espalhava levemente, brilhando ela também ao sol matinal.
Lisboa nunca está tão bela como nestas manhãs. Preguiçosa e serena, estende-se até à beira-rio, brilhando em múltiplos pontos de luz.
A passagem, infelizmente é demasiado rápida. Apetecia-me parar e sair do carro. Debruçar-me sobre este rio e manipular o tempo, guardando para mim este momento e este espaço, e renascer eu também, com a cidade e o rio nesta manhã.
(publicado em 22/09/2005)
Ao atravessar a ponte, e quando aos meus olhos se abriu o esplendor do rio e da cidade, não pude esconder um sorriso. Aquela felicidade interior que faz com que o nosso coração bata mais depressa e o ar que inspiramos não caiba no peito. O rio estava de um azul claro metálico - resplandecente - e de longe vinha aquela névoa que se espalhava levemente, brilhando ela também ao sol matinal.
Lisboa nunca está tão bela como nestas manhãs. Preguiçosa e serena, estende-se até à beira-rio, brilhando em múltiplos pontos de luz.
A passagem, infelizmente é demasiado rápida. Apetecia-me parar e sair do carro. Debruçar-me sobre este rio e manipular o tempo, guardando para mim este momento e este espaço, e renascer eu também, com a cidade e o rio nesta manhã.
(publicado em 22/09/2005)
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