Poema Concreto
O que tu tens e queres
saber (porque te dói),
não tem nome. Só tem
(mas vazio) o lugar
que abriu em tua vida
a sua própria falta.
A dor que te dói pelo avesso
perdida nos teus escuros.
É como se tu comesses
não o pão, mas a fome.
Sofres de não saber
o que não tens e falta
num lugar que nem sabes,
mas que é na tua vida,
quem sabe é em teu amor.
O que tu tens, não tens.
Thiago de Melo, "Canto do Amor Armado", p.112
(publicado em 14/09/2005)
saber (porque te dói),
não tem nome. Só tem
(mas vazio) o lugar
que abriu em tua vida
a sua própria falta.
A dor que te dói pelo avesso
perdida nos teus escuros.
É como se tu comesses
não o pão, mas a fome.
Sofres de não saber
o que não tens e falta
num lugar que nem sabes,
mas que é na tua vida,
quem sabe é em teu amor.
O que tu tens, não tens.
Thiago de Melo, "Canto do Amor Armado", p.112
(publicado em 14/09/2005)
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